Estreia!
Enfim Dia 20 de abril chegou, e com esta
data chega também
“Cinema,
Pipoca e piruá” estreia e
sempre na estreia:
Frio na barriga...
Pernas tremendo...
Mãos frias...
Pés suando...
Boca seca...
Medo...
O risco...
A plateia...
Passa tanta coisa na cabeça, na cochia,
antes de ir para a cena uma trajetória que inicia com: A princesa
engasgada de Molieri (2007) que era de uma precariedade
danada e percorria Bruxinha que era boa (2009)
de Maria Clara Machado, Flicts de Ziraldo (2010), Alucinações
criação coletiva (2010), sem contar os vários jogos de improvisos (2011).
Tanta gente que passou, deixou um pouco de si e levou um pouco de nós, lembro-me
das palavras de um amigo “Seleção Natural das coisas”. Até chegarmos ali muita água
havia passado embaixo da ponte, lembrava das incursões por várias escolas públicas
e particulares ainda como Oficina de teatro do CAIC, levando nosso repertório em Sete Lagoas e
outras cidades. Nestes quase nove meses de processo aprendemos muito e principalmente
vimos que ainda temos muito que avançar em conhecimentos. Tudo serviu para
exercitar e aguçar a nós o querer mais e mais... A não aquietar diante do cômodo,
a buscar constantemente, experimentar o novo de novo de novo. Isso será uma
máxima em nós a partir de agora não tem mais jeito nem volta nos encontramos no
teatro e isso que queremos da vida, aliás, teatro é nossa vida. Um universo
paralelo ao cotidiano só que bem mais real.
Obrigado a todos os parentes, amigos e colegas
de profissão que tiraram um tempo e se fizeram de plateia para ver o maior
espetáculo de nossas vidas, nascerem nossos sonhos de sermos atores e de sermos
a Ovorini Carpintaria Cênica. Simplesmente obrigado pela presença.
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